Olá, meus caros. Hoje
resenharei sobre um livro muito especial, o qual foi escolhido por mim. Este
livro foi escrito pelo grande mestre Sir Arthur Conan Doyle (sim, ele recebeu o
título de Sir), e configura-se em seu segundo romance. O seu nome é: O signo
dos quatro. Já adianto que o livro é muito bom. Por este motivo, tentarei
fornecer o mínimo de spoilers possíveis para não diminuir uma futura experiência
de vocês, caso decidam lê-lo.
Sherlock Holmes encontra-se
entediado, e para por fim a este sentimento usa droga. Acontece que os dias
estão pacatos, somente com pequenos crimes, nada que exija o uso de sua
brilhante mente. Sentado em seu escritório juntamente com seu leal amigo
Watson, ele recebe a visita de uma bela senhorita chamada Mary Morstan, que
relata a Sherlock o peculiar desaparecimento de seu pai, o capitão Morstan,
aliado ao recebimento anualmente de perolas e recentemente de uma carta misteriosa.
Diante dos fatos ditos por Mary, Holmes aceita o caso, porém, não fica tão
entusiasmado com este (digamos que para ele o caso no momento tem nota sete de
dificuldade).
Ao desenrolar ainda do
primeiro dia da história, Sherlock, Watson e Mary conhecem o Senhor Thaddeus Sholto,
filho do Major James Sholto que era melhor amigo do capitão Morstan, e servira
com este na Índia. Thaddeus Sholto esclarece algumas dúvidas, como o
desaparecimento do Capitão Morstan e introduz na história um grande tesouro, do
qual ele diz que Mary tem direito a metade. Ainda segundo Thaddeus, o tesouro
se encontra na posse de seu irmão gêmeo, Bartholomew Sholto, que mora na mansão
de deixada pelo pai de ambos.
Ao se dirigirem todos à
mansão, eles descobrem que ali aconteceu um terrível crime. Neste momento,
Sherlock põem em prática seus grandes métodos de investigação para procurar
pistas (gosto muito destas partes dos livros do Doyle porque mesmo que eu não
consiga, sempre tento acertar algo sobre a resolução dos crimes).
Enquanto Sherlock analisa a
cena do crime, chega a mansão o detetive Jones, que tenta de toda maneira ser
melhor do que Holmes, e por este motivo tira suas conclusões a respeito do caso
de maneira precipitada (é divertido ver o impasse entre os dois).
Depois de muito esforço e uso
de todos os seus recursos para investigações, Sherlock finalmente prende os
criminosos, cujos me chamaram muito a atenção por serem extremamente
peculiares. Dois indivíduos totalmente diferentes um do outro e muito fora do
comum, que com a astúcia do autor formam uma excelente dupla para o crime.
Este é o terceiro livro que
leio cujo protagonista é o Sherlock Homes, e afirmo de coração que este último,
assim como os outros dois, é um livro perfeito. Não consigo achar defeitos
nele. Para mim, ele cumpre tudo o que se espera de um romance policial e ainda
possui o diferencial de ter um personagem principal tão peculiar.
Sim, se me dissessem para
definir o livro com uma palavra, com certeza seria peculiar, pois desta maneira
o livro se mostra desde os personagens, a execução do crime e o desfecho da
história.
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